A MULHER NO PROCESSO DE PARIR SIGNIFICANDO SUAS EXPERIÊNCIAS

Camila Soares Nucci, Soraya El Hakim

Resumo


Introduçâo: Historicamente as gestantes eram assistidas durante o trabalho que antecede a expulsão e o parto por parteiras no conforto de seus lares e pelos olhares de seus familiares. Essas mulheres eram de extrema confiança da parturiente e de seus entes, onde prestava orientações sobre os cuidados ao recém-nascido e com o pós parto. Com os avanços tecnológicos nas últimas décadas, o parto passou a ser visto quase como uma patologia e a parturiente como uma paciente, não participante ativa do processo de nascimento com técnica mecanizada e despersonalizada em detrimento ao estímulo, apoio e carinho a mulher que vivência essa experiencia. No entanto, mesmo com a mudança da assistência ao parto para o âmbito hospitalar e com toda a evolução tecnológica, ainda se observa dificuldade de acesso aos serviços de saúde de qualidade para todas as mulheres, altos índices de morbimortalidade materna e neonatal, níveis altíssimos de parto operatório, na maioria das vezes sem real indicação, uso abusivo da tecnologia de ponta, abortos clandestinos, esterilização em massa, baixa adesão das mulheres ao aleitamento materno, entre outras.

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