PREVALÊNCIA DE SINTOMAS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Julia Benites Simões, Ana Carolina Siqueira Zuntini

Resumo


A depressão e a ansiedade são condições cada vez mais frequentes na sociedade atual, especialmente após a pandemia da COVID-19. A escolha de uma graduação, a transição de carreira e o ingresso no ensino superior podem ser situações que agravam ou provocam o surgimento de sintomas de ansiedade e depressão. Os objetivos do presente estudo foram identificar a prevalência de sintomas de ansiedade e depressão entre universitários de um Centro Universitário, por meio da aplicação do Inventário de Depressão e Ansiedade de Beck, e relacionar a presença desses sintomas com o sexo, a área da graduação e a faixa etária dos universitários. Os Inventários de Depressão (BDI) e Ansiedade (BAI) de Beck foram inseridos em um questionário virtual estruturado e enviados via mensagem digital para universitários de um Centro Universitário de São Paulo. Após exclusão dos questionários invalidados, 273 voluntários formaram a amostra final (240 mulheres). No geral, sintomas de depressão moderada ou severa (45,05%) foram mais comuns que os sinais de ansiedade moderada ou severa (34,8%). Diagnósticos clínicos de depressão (16,85%) foram menos frequentes que aqueles de ansiedade (46,15%). Os voluntários entre 19 e 25 anos foram os que apresentaram maiores escores no BDI (22,20 ± 12,58) enquanto o grupo entre 51 e 60 anos foi o que apresentou maiores escores no BAI (18,60 ± 20,18). Não houve relação entre a presença de sintomas de depressão e ansiedade em relação ao sexo.

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